quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Potyara Amazoneida recebe título de professora emérita da UnB


Atuação acadêmica de interesse público e alcance social rende distinção a professora do Departamento de Serviço Social

Uma vida a serviço do exercício da cidadania e do interesse público; um percurso que se fez admirável por conjugar a práxis científica às dimensões crítica e social e a consequente transformação do real. Com mais de 40 anos de dedicação exclusiva à Universidade de Brasília, a professora Potyara Amazoneida Pereira Pereira, do Departamento de Serviço Social, recebeu na última sexta-feira, 1º de fevereiro, a mais alta distinção acadêmica: o título de professora emérita, celebrando uma pródiga e reconhecida carreira de pesquisa e docência.

“Essa distinção representa não uma formalidade, uma reverência ao passado ou uma possível reparação de eventuais descuidos institucionais, mas sim um tributo ao presente e ao futuro, assumido por uma Universidade que, como sujeito coletivo e persona pública, reconhece que o que alcançou se deve ao fato de ter sido fecundada pelo trabalho e experiência coletiva dos que ajudaram a construí-la em diferentes tempos, áreas de atuação e dimensões”, disse Potyara, aproveitando para reforçar que “é uma universidade que demonstra, com esse gesto, pretender se projetar para o futuro pela participação e experiência dos que agora levam a sua missão de produzir conhecimento a partir do princípio inegociável da liberdade e do compromisso com as transformações socialmente necessárias”.

Em uma cerimônia prestigiada por pares, admiradores e familiares, um breve panorama da vasta e trajetória acadêmica de Potyara Amazoneida – apresentada pela professora Ivanete Boschetti, sua “parceira de profissão e destino”, conforme mencionou – dimensionou sua contribuição para a formação, pesquisa e produção de conhecimento nos campos de Serviço Social e da Política Social no Brasil e em toda a América Latina.

Seu papel pioneiro também foi ressaltado: “A história do Departamento de Serviço Social não pode ser contada ou registrada sem referência à sua dedicação e às marcas que deixou ao longo desses anos. São poucos os assistentes sociais formados no Distrito Federal que não foram seus discentes. São gerações e gerações que assistiram às suas aulas embevecidas por suas reflexões e posições críticas e solidamente sustentadas”, disse Ivanete.
 
Luciana Barreto - Da Secretaria de Comunicação da UnB

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